Lucas 1
Ler V18
Zacarias não acreditou na promessa do anjo.
A sua incredulidade era notória e daí, tal como vimos
anteriormente, as suas orações por um filho já deveriam ter sido feitas há
alguns anos atrás.
Interessante notar o que Isabel, mulher de Zacarias, disse
sobre Maria no V45: “Feliz daquela que acreditou, porque nela se cumprirá o que
foi dito da parte do Senhor”.
Isabel reconhece que Maria era feliz porque tinha
acreditado, em contraste com o seu marido e quem sabe até ela própria, nas
promessas de Deus.
Zacarias pede provas como quem duvida das palavras do anjo.
Ele coloca os impossíveis como entrave às promessas de Deus, isto porque a sua
esposa tinha já uma idade muito avançada. Queria sinais de que Deus conseguiria
fazer tal coisa.
Ler V19-21
O anjo comprova, nestas suas palavras, a incredulidade de
Zacarias sendo que, por causa disso, tirou-lhe a voz para que as suas palavras
não proclamassem dúvidas, quando o povo, conforme o versículo 21, esperava o
sacerdote para ouvir palavras de bênção.
Ler V64
Nesse momento, voltou a fala a Zacarias e ele pôs-se a dar
louvores a Deus.
Ou seja, Deus calou Zacarias durante 9 meses até ele
proferir louvores a Deus e palavras de bênção para o povo.
Acredita-se que Zacarias poderia ter ficado também surdo
porque o povo comunicava com ele por gestos (V62).
Aplicando…
Por vezes, a melhor bênção que Deus nos poderá dar passará
por fechar a nossa boca até conseguirmos proferir bênção nas nossas palavras.
Devemos mesmo ter ousadia de pedir ao Senhor que nos feche a
boca até sermos capaz de proferir palavras que promovam edificação.
Por outro lado, também devemos fechar os nossos ouvidos para
não ouvirmos palavras que não sejam bênção.
Proferir ou ouvir palavras torpes, em certo sentido na
linguagem bíblica, significa exactamente o mesmo.
Cuidar da nossa língua e dos nossos ouvidos deverão ser
aspectos que teremos de cuidar na nossa disciplina pessoal de santificação.
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