Quando fui bombeiro desejava que ao chegar a um incêndio
este fosse pequeno. Mandávamos água e rapidamente apagávamos o fogo.
Depois, nem era preciso estarmos tão atentos porque a área
ardida era pequena e não havia risco de reacendimento.
No entanto, houve alturas em que tínhamos que passar lá
dias/noites para o apagarmos porque não tínhamos sido chamados a tempo - por
várias razões.
Além do tempo que demorava a apagar, deixava os terrenos
todos estragados, havia bastantes reacendimentos os quais eram bem piores que o
primeiro fogo.
Agora, como pastor, sinto precisamente o mesmo em relação
aos casamentos.
Quando vêm falar connosco e o "fogo" é pequeno,
tratamos e fica resolvido.
Porém, noutras alturas, só vêm ter connosco quando o
"fogo" já tem proporções enormes.
Quando assim é, demora muito a "apagar", deixou
muitas marcas visíveis e há bastantes reacendimentos.
Creio que as pessoas devem pedir ajuda aos pastores assim
que percebem os primeiros sinais.
Por outro lado, os pastores também devem ter uma acção de
prevenção muito maior. E isto passa por chamar os casais e falar com eles antes
de detectar algum problema.
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