"A raiz da ansiedade é a desconfiança em tudo que Deus prometeu dar-nos em Jesus".
John Piper
prjonataslopes@gmail.com
quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Devocional...
Deus não se podia ter alegrado das nossas vidas porque nós
estávamos mortos nos nossos pecados e delitos.
O amor salvífico de Deus não depende de nada externo a Ele
mesmo.
Deus amou o que não podia ser amado. Ele amou os Seus
inimigos ao ponto de serem chamados Seus filhos.
Por isso podemos cantar convictos...
“Graça! Que maravilhosa graça! É imensurável e sem fim. É
maravilhosa, é tão grandiosa, é suficiente para mim. É maior que a minha
iniquidade, é revelação do amor do Pai. O nome de Jesus engrandecei e a Deus
louvai!”
sábado, 25 de abril de 2015
Devocional
Deus não tem compromisso com as coisas que nos agradam, mas
sim com as coisas que nós necessitamos.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Currículo?
Temos de ter cuidado com o “Ego” pois este engana-nos,
faz-nos ser egocêntricos, puxa pela auto-comiseração e faz com que admiremos o nosso currículo espiritual - valoriza o que fizemos em vez daquilo que Deus fez
através de nós.
Este tipo de mundanismo entra dentro da nossa Igreja
sem por vezes darmos conta.
O “currículo” dentro da Igreja é sempre o “currículo”
de Deus.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Reconciliação ou hipocrisia?
Romanos 5:1 "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos
paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo".
Quando somos reconciliados com Deus certamente iremos viver em paz com Ele.
Significa isso que:
1º Não haverá mais acusações (Rom. 8:33)
2º Não haverá mais ira (João 3:36)
3º Seremos tratados como inocentes (Rom. 3:23-26; II Cor. 5:17)
Estas são as bases para uma verdadeira reconciliação entre os Homens.
No entanto, quando não há reconciliação com o próximo significa isso que:
1º Viveremos a acusar os erros
2º Teremos ira
3º Trataremos como culpados
Por outro lado, quando não há reconciliação e há hipocrisia significa isso que:
- Teremos os mesmos sentimentos anteriormente descritos disfarçados apenas com um sorriso de ocasião.
sábado, 18 de abril de 2015
Ministério Pastoral
Muitas vezes, o ministério pastoral, por causa das suas
exigências, obriga-nos a estar num nível no qual a nossa vida, em determinados
momentos, não consegue corresponder até pelas lutas pessoais que estamos a
viver.
Ter que pregar é um acto de grande humildade mas também de
grande humilhação.
Ter que aconselhar é algo que nos compete enquanto ministros
do Evangelho quando o nosso coração está muitas vezes a clamar por socorro a
Deus pelas nossas vidas/famílias.
Não é nada fácil ser pastor.
No entanto, sei que fui chamado por Deus para este
ministério. A cada dia que passa sinto cada vez mais as minhas limitações.
Talvez, quem sabe, para perceber que a Sua Graça me basta e
que o Seu poder na minha vida se aperfeiçoa na minha fraqueza. Tudo em mim tem
que ser acerca de Cristo.
Oremos por cada pastor e, acima de tudo, por cada família
pastoral!
Que Deus nos ajude.
Devocional
"O problema do ministério é que temos medo das coisas erradas. Tememos perder a reputação. Somos aterrorizados pelo fracasso do nosso ministério. Fugimos da desaprovação alheia. Mas o único a quem deveríamos temer é a Deus!
Paulo entendeu isso perfeitamente: "(...) pouco me importa se sou julgado por vós, ou por qualquer tribunal humano" - I Cor. 4:3".
James MacDonald
Paulo entendeu isso perfeitamente: "(...) pouco me importa se sou julgado por vós, ou por qualquer tribunal humano" - I Cor. 4:3".
James MacDonald
quarta-feira, 15 de abril de 2015
"A Saída" - Tim Keller (resumo)
2º Capítulo "A Saída" – Tim Keller
Texto Êxodo 14:5-31
Quando lemos a passagem do mar vermelho, tendo uma visão
Cristocêntrica da Bíblia, não podemos deixar de a ver como paradigma da
salvação que há em Cristo.
A travessia do mar vermelho
ensina-nos 3 lições:
1º O que deixamos
para trás: Escravidão
2º Como saímos:
Pela Graça
3º Por que
podemos sair: Pela intervenção do mediador.
Segundo Keller, “não faríamos essas associações sem o
restante da Bíblia, mas torna-se tudo mais claro quando examinamos o roteiro geral
das Escrituras” porque toda a Escritura aponta a Cristo.
A salvação que há em Cristo é revelador da libertação que
tivemos da escravidão, pois a palavra traduzida por redimir, neste texto, tem esse
sentido “libertar da escravidão”.
No entanto, como diz Keller, “é possível tirar as pessoas da
escravidão, mas não é fácil tirar a escravidão dentro das pessoas”.
A luta contra o pecado é contínua na nossa vida. Mas, mesmo tendo
sido libertos, o pecado não desaparece assim que nos tornamos cristãos. Porém,
cada vez que o cometemos fica, em certo sentido, mais “fácil voltar a cometê-lo
e muito mais difícil resistir-lhe (…) porque toda a vez que pecamos destruímos
a capacidade de resistir a esse pecado”.
Precisamos de saber lidar com aquilo que amamos e ver se não
amamos mais essas coisas do que a Deus. Percebemos a existência de ídolos na
nossa vida, quando alguma coisa é tão importante para nós que nos dá segurança
e sentido à nossa vida quando na verdade devia ser Deus.
Nessas coisas podemos incluir profissão, filhos ou até o
ministério. Conforme diz Keller “se o sucesso no ministério for mais importante
para a sua auto-imagem do que a opinião de Deus a seu respeito, o ministério
tornou-se, na prática, um ídolo”.
Percebemos também quem são os nossos ídolos no momento de
perda e ficamos não apenas tristes mas também nos sentimos derrotados e, face a
isso, perdemos o controlo emocional nas nossas vidas.
Portanto, resta-nos apenas olhar para a libertação que
tivemos em Cristo – tal como os hebreus deviam olhar para a travessia do mar
vermelho – e perceber que de repente, como afirma Keller “Num instante não
estamos regerados e logo a seguir já estamos. Num momento somos órfãos e noutro
momento fomos adoptados. (…) Não há processo algum. Ou estamos no domínio das
trevas, ou Deus transportou-nos para o reino do Seu filho amado (Col. 1:13)”.
Na travessia do mar vermelho, percebemos também que os
Israelitas tinham “diferentes qualidades de fé, mas todos foram igualmente
salvos e libertos. Por quê? Porque não somos salvos pela qualidade da nossa fé,
mas sim pelo objecto da nossa fé: o Redentor, o Deus que luta por nós. Tudo
neste texto declara: Graça, graça, graça. A travessia faz-se pela Graça”.
Por isso, quando lidamos com problemas na nossa vida,
olhemos para esta travessia e, então, todas as outras situações parecerão como “picadas
de pulgas”.
Pense nesta libertação. Quando mais meditar no que Deus fez,
mais santos seremos. Ninguém que lhe foi dada esta graça de ver a Deus, irá
encarar o pecado com leviandade.
Keller afirma peremptoriamente “Por que peca? Às vezes,
simplesmente porque o pecado é o caminho mais fácil. Permita então que a
gratidão que deve ter por Deus preencha o seu coração a tal ponto que diga “Não
vou fazer isso”. Mas um dos principais motivos pelos quais pecamos são os
nossos ídolos. Pecamos porque somos controlados por ídolos como o medo. No
entanto, a graça de Deus liberta-nos dos ídolos”.
Lembre-se também… Quando Deus diz “Eu vos tirei do Egipto e
por isso devem ser santos” significa que somos salvos somente pela fé, mas que a
mesma tem que ser acompanhada pelas boas obras.
Seja santo, como Deus é santo.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Estudando as Escrituras para encontrar Jesus - Albert Mohler Jr.
Pregar sobre Jesus no Antigo Testamento é algo que nos deve
entusiasmar mas ao mesmo tempo pode tornar-se assustador para alguns.
Vivemos numa época chamada de “Deísmo terapêutico moralista”
onde as pessoas pensam que apesar de Deus existir, Ele quer apenas que nos portemos
bem e que nos sintamos confortáveis neste mundo. Não se pode exigir mais do que
isso.
É por este tipo de abordagens que muitas vezes se prega o
moralismo bíblico, mas não o Evangelho bíblico. O resultado deste tipo de “método”
é percebermos que as pessoas não estão firmadas no Evangelho mas em aspectos
práticos que as possam ajudar a ser bem-sucedidas neste mundo.
Em João 5:31-47 encontramos Jesus a afirmar que as
Escrituras, ou seja, todo o Antigo Testamento apontam à Si. Como prova disso,
apresentou quatro testemunhas da veracidade das Suas palavras. João Baptista,
as obras de Jesus, o Pai e as Escrituras.
Sendo assim, temos que analisar as Escrituras, como um todo,
pois as mesmas dão testemunho de Jesus. O que acontece muitas vezes, é que olhamos
para o Antigo Testamento apenas “para encontrar antecedentes históricos (…) e
buscar referências que façam previsões sobre Ele”.
Não podemos ter medo do Antigo Testamento e nem fazermos mau
uso dele.
Mohler refere alguns maus
usos dos quais destaco alguns:
1º Os cristãos “dão
a entender que o Antigo Testamento é um livro que pertence a outros, que é um território
estrangeiro para a Igreja”.
2º Há dois tipos
de divindade entre o Antigo e o Novo e a tendência é rejeitar o Antigo por ser
constrangedor sendo até uma tendência marcionista – rejeitar por completo o Antigo
Testamento.
3º Achar que não
há continuidade entre Antigo e o Novo, esquecendo-se porém que existe uma “continuidade
pela qual o Antigo e a Lei cumprem-se plenamente na pessoa e obra de Cristo.
4º Vivemos numa
época de puro moralismo e, face a isso, os pregadores olham para o Antigo Testamento
para retirarem apenas lições morais para ensinarem as pessoas a viverem o seu dia-a-dia. Inclusive,
segundo Mohler, até as “histórias bíblicas das crianças estão cheias de visões
moralistas”. Por causa disso, vemos gerações habituadas ao “Deísmo terapêutico
moralista” e aquilo que as vai alimentando passa apenas por “actualizar e
acrescentar novos tópicos à moralização dos adolescentes”. Raramente vemos
histórias bíblicas a apontarem a Cristo.
A grande questão
levanta-se “Como as Escrituras dão testemunho de Cristo?”
Mohler ajuda-nos a responder
a essa perguntar:
1º Precisamos de compreender,
à luz de João 5:39 - serve de texto base - que cada parte, cada aspecto das
Escrituras revelam Cristo. Todas as coisas “prefiguram Cristo (…) e levam-nos a
ansiar por Ele”.
2º O Antigo
Testamento não é sobre moralismo pois, conforme diz Mohler, “O moralismo não
representa o objectivo redentor do texto. Não é assim que ele dá testemunho de
Cristo. Há lições morais contidas ali e estaríamos errados se as
desconsiderássemos. (…) Mas erramos ao pensar que o moralismo é o ponto central
do uso do Antigo Testamento pelo Novo”. Se formos apenas por esta via, estamos
a instruir mal a congregação pois estamos a dizer apenas “aquilo que elas
gostam de ouvir: que podem agradar a Deus pelo aperfeiçoamento moral”. No
entanto, saibamos que o moralismo não salva ninguém.
3º Como
pregadores, segundo Mohler, temos de “pregar Cristo a partir de toda a
Escritura e encontrar Cristo não somente no Evangelho do Novo Testamento, mas
também no do Antigo. Precisamos deixar que o Novo Testamento ensine-nos a ler o
Antigo. Precisamos devolver a Bíblia aos crentes, inteira, intacta, tendo o
centro Cristo e o Evangelho da nossa redenção”.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Pensamentos...
Se o objectivo do pregador for agradar as pessoas,
certamente não pregará todo o "conselho de Deus".
Se o objectivo do pregador for facilitar a sua vida perante
o rebanho, certamente abandonará a pregação expositiva e sequencial.
terça-feira, 7 de abril de 2015
Lidando com a ansiedade...
"A fé admite a necessidade de ajuda. O orgulho não. A
fé depende de Deus para dar ajuda. O orgulho não. A fé lança as ansiedades em
Deus. O orgulho não.
Portanto, a forma de combater a incredulidade do orgulho é
admitir livremente que tem ansiedades e prender-se à promessa da Graça futura
nas palavras "Ele tem cuidado de vós"".
John Piper em "Lutando contra a incredulidade"
Alpinista rima com Calvinista
Os meus filhos gostam de ver um pouco de bonecos quando acordam.
Estavam então a ver quando aparece uma personagem e diz "Agora parecemos alpinistas".
Diz logo a minha filha: "Pai aquele boneco disse que era Calvinista".
Estavam então a ver quando aparece uma personagem e diz "Agora parecemos alpinistas".
Diz logo a minha filha: "Pai aquele boneco disse que era Calvinista".
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Em Cristo eu sou...
Definindo a nossa
identidade em Cristo
É particularmente interessante notar que hoje em dias as
pessoas desejam apenas ver as suas vidas melhoradas, mas não transformadas.
O desejo destas pessoas passa apenas por uma remoção de tudo
aquilo que lhes possa trazer dor ou sofrimento, não estando assim dispostas a
abdicar de algo do qual acham que é seu por direito adquirido.
Quando desejamos ver as nossas vidas melhoradas, mas não
transformadas, no fundo estamos a dizer que queremos manter a nossa identidade
a todo o custo. Desejamos que as circunstâncias mudem para que então possamos
ser plenamente felizes e assim termos a vida com que sempre sonhámos.
O que tem o Evangelho a dizer sobre isso?
O desafio do Evangelho não é melhorar, mas transformar. Convida-nos
ao arrependimento (mudança de mente/rumo) e por conseguinte a uma plena
transformação da nossa identidade.
Quando desejamos apenas que Deus concerte a nossa vida e não
estamos dispostos a sermos transformados por Ele, revelamos apenas um puro
egocentrismo.
Entendamos então que nada é nosso (I Cron. 29:14), nada de
bom existe em nós (Rom. 3:23) e o que de bom acontece na nossa vida é devido à
Graça de Deus (Tiago 1:17).
Sermos transformados é deixar a nossa identidade de lado, para
que o Espírito Santo faça a Sua obra para que então possamos assim reflectir a imagem
de Cristo.
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