Definindo a nossa
identidade em Cristo
É particularmente interessante notar que hoje em dias as
pessoas desejam apenas ver as suas vidas melhoradas, mas não transformadas.
O desejo destas pessoas passa apenas por uma remoção de tudo
aquilo que lhes possa trazer dor ou sofrimento, não estando assim dispostas a
abdicar de algo do qual acham que é seu por direito adquirido.
Quando desejamos ver as nossas vidas melhoradas, mas não
transformadas, no fundo estamos a dizer que queremos manter a nossa identidade
a todo o custo. Desejamos que as circunstâncias mudem para que então possamos
ser plenamente felizes e assim termos a vida com que sempre sonhámos.
O que tem o Evangelho a dizer sobre isso?
O desafio do Evangelho não é melhorar, mas transformar. Convida-nos
ao arrependimento (mudança de mente/rumo) e por conseguinte a uma plena
transformação da nossa identidade.
Quando desejamos apenas que Deus concerte a nossa vida e não
estamos dispostos a sermos transformados por Ele, revelamos apenas um puro
egocentrismo.
Entendamos então que nada é nosso (I Cron. 29:14), nada de
bom existe em nós (Rom. 3:23) e o que de bom acontece na nossa vida é devido à
Graça de Deus (Tiago 1:17).
Sermos transformados é deixar a nossa identidade de lado, para
que o Espírito Santo faça a Sua obra para que então possamos assim reflectir a imagem
de Cristo.
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